Dezembro de 2015! O tempo voa! Chorei na última reunião de pais da escolinha de minha fofinha, eu e todas as outras mães é claro, rsrs. "Vencemos, filha! Mais um degrau nessa longa escada de nossas vidas!
Foi tão lindo de ver suas conquistas, garotinha..."
Neste ano, antes mesmo do desafio das mordidas, passamos juntas pelo abandono do berço também, porque desde um ano e dois meses que a Bebela não cabia mais nele 😔, batia-se o tempo todo, precisávamos fazer algo sobre.
Foi nesse tempo que considerei o tamanho da burrada que havia feito! Até então, minha menina ia para a cama as oito e meia e acordava às sete da manhã, logo, fazê-la dormir era rotina pesada, mas superada por minhas horas de sono... o problema começou em ter que levantar -me, duas, três, quatro vezes a noite para devolver-lhe a chupeta 😑! O sono ficara agitado demais, pela mudança e uma tosse seca que a acompanha até hoje.
Isso tudo foi que me fez ver onde havia me metido, rsrs!
Minha mãe me dizia para colocá-la na cama comigo desde o primeiro dia, todas as outras mães também... mas adivinhem em quem fui me espelhar? Nos malditos livros sobre sono dos bebês 😒! Eles aconselhavam colocar a criança dormir em outro quarto desde petitica. Resultado: eu dormindo em um colchão no chão do quarto de minha filha para sempre 🙄! Parabéns para mim! Será que quando ela fizer 15 anos sentirá vergonha em dormir com a mãe e me deixará, finalmente, voltar para meu quarto? Esperarei...
Se fosse hoje ela teria vindo para a cama de casal já no primeiro dia de vida! E teria poupado a decoração do quarto, pois quem assumiria um novo dormitório seria o marido e não eu! E ele não se importaria em colocar adesivos nas paredes e nada dessas frescuras, rsrs
Pensava, na época da burrada ser concretizada, em ser importante manter a privacidade do casal 😑, "fala sério"!!! Realmente não imaginava o que era a vida de uma mãe.
Mal sabia que isso, a tal da privacidade, não existiria mais! Quer dizer, até o presente momento, não foi desfrutada por nós! Depois que a Bé nasceu, esquecemos a função das portas e o significado da palavra intimidade.
Nos tornamos uma boa equipe de combate, sim, porquê vida de pai e mãe é isso! E aguardamos o dia em que voltaremos a ser casal - quietas, não falem, não quero saber agora que seremos para sempre equipe...tenho meus sonhos "oras bolas"! Rsrs
Mas quer saber, ser equipe é legal também! Não tem tanto glamour, no entanto é tão mais real, verdadeiro...
E assim, com doses cavalares de realidade e amor estressado, fomos superando os desafios diários: trocar a mamadeira por copinho, aprender a conviver com os primos, comer sem fazer tanta sujeira e sozinha, sentar em cadeiras normais, brincar e tantas outras coisas.
Tive tantas ilusões antes de ser mãe... Mas nunca, em tempo algum, cheguei perto do que, de fato, seria...
Acordo todos os dias com saudade da Bebela - mesmo dormindo grudada a ela até hoje, rsrs... Saudade dela preenchendo minha vida e atribuindo-lhe sentido. Mas sinto falta de mim também...
Dizem que esse tempo passará, que ainda implorarei para que ela volte a precisar de meus cuidados... Não duvido, sei que é verdade, até porque minha experiência como mãe já me alertou: acredite em tudo o que outras mães falar, pois acontece! Rsrs Apesar disso, preciso dizer que meu cansaço aumenta na mesma proporção que o amor! Ficou claro para mim que, neste caminho que comecei a trilhar ao sair da maternidade, sempre haverá um obstáculo a ser vencido.
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