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Mostrando postagens de 2017

39. Que o amor seja a única certeza

Ah! O tempo... Soberano, forte, ágil... Ele vem e vai escrevendo nossas histórias. Vai nos moldando, mostrando os caminhos. E a vida segue... Ontem mesmo descobria a gravidez. Hoje ela se faz tão presente. Barriga que cresce 🙏. Que assim seja! Vinte e quatro semanas completas, de imenso amor gerado! Amor nomeado: Isadora 😍. É menina! "Não, não sei como ela será! Não sei se terá meus traços ou o do pai... Nem sei se gostará de sorvete como a irmãzinha. Sapeca igual a mais velha 🤔? Bravinha? Tímida? Tagarela? Gostará de dança? Preferirá sopa ou churrasco? Falará rápido?" Não sei! Ah! Minha Dora... Torço para que seja! Seja você em sua essência! Estarei ao seu lado, moldando o seu eu não para modificá-lo, mas para garantir que nunca se esqueça dele. Venha minha pequena, mostrar-me o quanto posso ser melhor como pessoa! Bela e Dora 💕! Caminho a seguir! Quanta gratidão a vocês! Minhas pequenas luzes! Obrigada! Obrigada por me ensinaram a cada dia que posso se

38. Agora eu sei

A primeira vez em que engravidei, tinha certo que seria mãe firme. Nada de mudar tudo para encaixar a criança. Minha vida deveria alterar-se o mínimo possível. Acreditava nisso! Sabia que amaria minha cria, mas ainda pensava que o maior amor do mundo era o único que escolhíamos: o de um homem e uma mulher. Afirmava que tudo relacionado a maternidade já me era conhecido: os cuidados, os ensinamentos, a dedicação... Tudo! Vivenciei meus nove meses repassando o passo a passo para ser esposa, mãe e professora. E juro que tudo estava tão certo que em momento algum tive a noção que poderia dar errado (entenda por errado as coisas saírem da minha expectativa). Era difícil lidar com mulheres/ mães e suas imensas cargas de culpa... culpa... culpa... Suas falhas imperdoáveis nesse papel, o afrouxamento das regras em detrimento ao amor. Tudo um grande absurdo para meu modo de enxergar a vida. E, então, a vida se fez! Ela chegou, minha garotinha! Provando TODOS os dias o quanto estava equivoca

37. Se fosse fácil, não seria maternidade

Estou no terceiro mês de gestação. Já enfrentei dois sangramentos. Um com cinco semanas e outro agora, caminhando para a 11°.  Dez dias de repouso...  Quantas vezes, antes de ser mãe, implorei por isso? Quantas vezes, depois de ser mãe, sonhei com um dia, não precisava mais que isso, meu, só meu, do início ao fim? Inúmeras! Sempre me achei ocupada demais para cuidar de mim. Quase tudo era mais importante que eu. Era? Disse era? Que bobagem... Para quem estou mentindo? Tudo tem mais importância que eu para mim! Sempre foi assim! Continua sendo! Deveria ser diferente... Deveria curtir mais, seja lá o que a vida propõe para mim, mas não... Dez dias! Que ironia! Ganhei um tempo e não sei, sinceramente, o que fazer com ele. Estou fingindo uma calma que não é minha. Forjando paciência - nunca tive isso! Aparentando estar ok, enquanto tudo foge ao meu controle, quer dizer, tudo o que ainda consigo controlar (cá entre nós, quase nada). Fico deitada, olhando para o teto, procur

36. Somos quatro 😍

Ok! Eu sei que falei, há um tempinho atrás, que não queria mais filhos. Mas disse também que meu marido nunca desistiu do segundo, não é? Foi mencionado, além disso, sobre uma súbita vontade de recomeçar que senti, lembram-se? E de como estava feliz por sentir saudade de minhas memórias como mãe. Soma-se a isso as orações de minha pequena pedindo irmãos ao papai do céu e... Bingo! Ele veio! Não, não leu errado! Estou grávida MESMO! E feliz! Sem passar por nenhum procedimento, exames, hormônios, nada, nadica de nada! No segundo mês sem o anticoncepcional! Do modo como pedi a Deus que fosse! Já fazia um tempo que havia entregue meus medos para Ele. Ouvi de uma pessoa muito sabiá: "Quem é você para não querer, quem é seu marido para querer? Isso é plano de Deus! Confie!" Confiei! Com todo meu coração e pensamento! "Se for para o bem de minha família, eu aceito! Estou pronta!" Foram altas conversas com a mãe das mães!  No dia 5 deste mês, às 18h, dentro da casa

35. Pai: refúgio da princesa

Desde o primeiro capítulo deste blog, falo muito de mim, sobre a aventura que vivi com a chegada de minha boneca. As angústias, tristezas e fúria; momentos felizes, conquistas, descobertas e transformações... Conto o que senti e sinto nesse novo papel. Mas sempre sobre minha perspectiva. Já ouvi, por diversas vezes, das pessoas que amo e que acompanham esta leitura: "Nossa! Verdade que passou por tudo isso? Não dava para perceber..." E sempre respondo, as vezes sorrindo; outras, não: "É que disfarço bem!" Porém, pensando melhor, a verdade é que narro aqui um pedaço da minha vida, minha realidade, que, sim, é tão diferente da dos outros. Afinal somos únicos, certo? Diferentes na maneira de falar, andar, comer, dançar e, logicamente, pensar. A mesma experiência de vida para um, pode ser vivenciada por outro de modo diferente... Como quando observamos a mesma cena, cada um com seu smartphone em mãos, e tiramos fotos únicas. O meu olhar pairou sobre um ângulo

34. Existe mãe sem culpa?

Conversando, dia desses, com uma colega queridíssima, ouvi seu relato sobre ter deixado de dar atenção ao filhote (por estar terminando uma apresentação que faria) e o quanto lembrar disto estava deixando-a chateada. Ela explicou que logo em seguida à negação, voltou atrás, largou tudo o que estava fazendo e dedicou-se ao pequeno (um fofinho de sorriso encantador feito o da mãe). Mas nada a fez desculpar a si mesma por alguns dias. E quem nunca, né... Em minha última postagem, falei um pouco sobre o quanto culpei-me por tudo o que vivenciei com o início da maternidade... E como fui um carrasco comigo mesma. Então fiquei pensando: será que existe mãe sem a culpa? 🤔 Ou ela, a culpa, nasce juntinho de nossas crias? Sei não... O que posso afirmar é que todas as mamães que conheço carrega a "fulaninha" consigo. Como se tudo o que acontecesse fosse por algum erro ou falha nossa. Sem contar a sociedade machista em que vivemos que não só joga nas costas das mulheres a c

33. Explosão

Depois de quase quatro anos, pela primeira vez, olhei para atrás e senti saudade, como disse. Estava ainda saboreando essa sensação, fazendo planos, feliz, quando ouvi de um profissional da saúde, que nunca me viu antes, a seguinte fala: "Talvez você precise de ajuda​ para aceitar sua condição de mãe! Para aprender a conviver melhor com sua filha!" 😡😞😭  Ah! As pessoas e seus palpites! Sempre terá alguém, né! Alguém julgando, como se tudo se resumisse entre o certo e o errado! Ignorando todas as demais possibilidades, as influências, tudo! Talvez precise mesmo de tratamento, para aprender de uma vez por todas a conviver com esse tipo de gente! 😏 Ao ouvir isso, passou-me na cabeça todas as vezes que virei o rosto, que neguei afago, que coloquei no berço, que odiei amamentar, que quis fugir, que chorei, que virei os porta retratos, que pensei não dar conta, que...😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢😢. Por que não fui capaz de amar desde o primeiro dia? Por quê?  P

32. Saudade: eis que começo a senti-la! Viva!

Estamos vivendo calmaria outra vez... Mês tranquilo de bons comportamentos! Desde que comprei uma bendita lousa que classifica vários comportamentos entre carinha verde feliz e carinha vermelha triste, sinto que a baixinha se esforça para atingir as verdes. Será um milagre? Término da terrível fase que se inicia aos dois (mas que começou com um por aqui 😒) ou o interesse dela em ganhar um presente da "fada do comportamento"? Um pouco de tudo? Seja lá o que for, está fazendo bem para ela e para mim! Até o problema do xixi na cama, que já tínhamos resolvido e voltou desde dezembro todas as noites, já está beeem melhor! 🙏 E assim a vida fica com cara de folha flutuando leve até chegar ao chão! Ela continua chorando nos lugares, mas por um tempo curto que não chega ser horrível... Para no feio! A convivência está mais fácil... Estamos vivendo bem! Juntas! Hoje vi uma foto dela pequena, senti saudade! Chorei! Um choro bom de "finalmente está passando"! N

31. "Não quer outro filho!?"

Todos me perguntam o porquê de não querer mais filhos. Dizem que um só é pouco, que irmãos são necessários e blá, blá, blá... E concordo com vocês! Pertenço a uma família enorme, repleta de primos e tenho três irmãos... Sei o quanto isso é importante.  Não seria nada sem eles!  No entanto também sei o quanto foi doloroso para mim o processo antes de minha Bela nascer. E de como isso tudo afetou e afeta minha relação com ela.  Engravidar do nada, descobrir por acaso, surpreender-se é uma coisa... Passar por mil exames evasivos, e ouvir que não engravido porque minha cabeça não deixa, é outra coisa... Esperar por três anos TODOS os meses a notícia, passar por cirurgia, mais exames e nada... foi no mínimo difícil. Para não dizer cruel, desumano... Ver adolescentes engravidarem a torto e a direita, sem nenhuma condição financeira ou emocional para receber o bebê, continuar bebendo, fumando e na dieta já estar esperando o segundo, foi complicado. Difícil enterrar sonhos e esp

30. Por dias mais leves

Acabei de assistir ao filme "Beleza oculta" e chorei de um tanto que pensei em parar e voltar a assistir em um outro dia... 😬 Não parei! Resolvi insistir! E foi lindo ver o final! Desde já o recomendo. Já passa da meia noite e não consigo dormir... Percebi que tenho tanto a agradecer que perdi o sono. Hoje, no início da noite, ouvi de meu marido que estava muito brava com ele e com a Bela. Ele disse isso com tanta paciência e com tanto carinho que senti na hora a necessidade de me desculpar... Expliquei-lhe que não estava, mas sim, que era muito brava... E que precisava MESMO levar a vida com mais leveza. Ele tem razão, ele quase sempre tem... Preciso ser melhor... Não melhor beirando o perfeito, lógico... Só melhor que ontem. Aos poucos peças vão se encaixando e vou chegando mais perto de mim. Pausa! Minha filha está chorando. Droga de pesadelos! Hoje quem morreu em seu sonho foi o papai, segundo um tal de moço do mercado... Noite sim, outra também, agora é i

29. Volta às aulas

Primeira semana de aula, confere! Ufa! O medo passou... Minha Bebela adaptou-se à nova turminha, com a graça de Deus e ao maravilhoso trabalho desenvolvido na escolinha 😍. Chorou dois dias para entrar, mas perguntei a ela se queria ser a única criança a não aprender as coisas super legais que a prof ensinará e ela, lógico, disse que não! Esta semana continuou o chororo, mas tudo bem, né... É a segunda semana. Ok! Ok! Também sei que ela irá chorar quase sempre, fará chantagem emocional a manhã toda e antes de dormir, mas o que posso fazer? Neste momento prefiro acreditar que um dia ela não fará mais isso 😬. Penso toda noite: "Desistirei de trabalhar, do que vale meu emprego? O que ganho não serve para quase nada! Estudei tanto... Mas sei que nunca serei valorizada mesmo!" E logo depois arrependo-me do que disse... O que estarei ensinando para minha filha se fizer isso? A desistir só porque é difícil? Será sempre! Cada dia! Recuso-me a pensar nessas coisas. E como ol

28. Férias com borboleta

O fim de janeiro já está batendo na porta... As férias passaram e nem percebi. Foi tão difícil no início, complicado se ver em casa sem as velhas ocupações e com uma garotinha de três anos bravinha, kkk. Mas os dias foram passando e deixando um gostinho doce, o diferente virou rotina, a convivência foi tomando conta, veio a viagem, uma delícia: eu, ela e o amore... e comecei finalmente a curtir isso tudo. Agora aqui estou, assustada por pensar que outra vez irei me afastar da pimentinha.  Foi massacrante ter que brincar de boneca o tempo todo ou fingir que era a filha da minha filha... Não gosto nada disso, pronto, falei! Vejam fui a rainha disso na infância, hoje minha cabeça não para... Fico pensando no serviço e me falta paciência mesmo... Em contra partida troco as Pollys, amo jogos e leio muito para ela. Será que serei absolvida assim? Mas, tirando as bonecas, como é bom acordar sem preça e olhar minha "pipoca" dormir. Levá-la para passear, conversar sem o medo de p

27. Eu sou nela; ela, em mim

Dá para acreditar!? Já estamos completando o quarto ano juntas, eu e ela, ela e eu! E a mistura é tão intensa que as vezes a vejo como uma extensão minha, tipo um braço fofinho que me acompanha diariamente! Quatro anos de portas abertas, invasão de privacidade, noites grudadas e carrapatinho no meu pé. Nunca mais fui sozinha, tirando as horas de sono no período da tarde cada vez mais raras, nunca mais "ouvi" o silêncio. Vivo por ela literalmente! As vezes ainda penso em como seria bom "bater perna" sozinha ou fazer qualquer outra coisa assim, mas volto logo para minha realidade. Tenho necessidade, sim, de sossego! Todos os dias! Quem sabe não consigo, não é mesmo? É o que penso e digo para mim mesma, kkk. Mas cá entre nós: Sabemos que é bem mais difícil na prática... As birras continuam, infelizmente! Mas vem no pacote! Continuo rezando para minha mãe do céu! E com a mesma intensidade do aumento dos escândalos, aguça minha necessidade de educar, orientar,