"Mamãe, diga que sou a irmã dela!" Este é o pedido insistente cada vez que alguém para e comenta sobre o quanto a Dora é charmosa. Dói sempre, sabiam? Em mim e nela, minha Bela 😍. Incrível a capacidade que as pessoas, mesmo que sem desejar, tem de transformar minha garotinha na menina invisível. Elogios só surgem caso a pessoa também tenha o segundo filho. Provavelmente por já ter visto o mais velho ser ignorado trilhões de vezes e ter sentido o peito apertado como o meu. Procuro adiantar-me, quando dá tempo, e ir logo falando: "Uma fofura, né, como a irmãzinha mais velha!" Quando isso acontece, ela ergue o queixinho, olha nos meus olhos e sorri: há um "obrigada" silencioso. Mas, quase sempre, ela se adianta, antes mesmo de dizer qualquer coisa, de queixo erguido, novamente, olhos de súplica, voz baixinha: "Mãe, diz que somos irmãs!" É doído de ver, mas, na mesma proporção, reconfortante: ela aprendeu a se defender da invisib
Comecei a escrever para sintonizar pensamentos e coração. Portanto, registro o que sinto, sem nenhuma pretensão de mostrar o que é certo ou errado neste novo papel assumido por mim, o de ser mãe!