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Mostrando postagens de julho, 2016

16. Obstáculos vencidos? Será?

Dezembro de 2015! O tempo voa! Chorei na última reunião de pais da escolinha de minha fofinha, eu e todas as outras mães é claro, rsrs. "Vencemos, filha! Mais um degrau nessa longa escada de nossas vidas! Foi tão lindo de ver suas conquistas, garotinha..." Neste ano, antes mesmo do desafio das mordidas, passamos juntas pelo abandono do berço também, porque desde um ano e dois meses que a Bebela não cabia mais nele 😔, batia-se o tempo todo, precisávamos fazer algo sobre.  Foi nesse tempo que considerei o tamanho da burrada que havia feito! Até então, minha menina ia para a cama as oito e meia e acordava às sete da manhã, logo, fazê-la dormir era rotina pesada, mas superada por minhas horas de sono... o problema começou em ter que levantar -me, duas, três, quatro vezes a noite para devolver-lhe a chupeta 😑! O sono ficara agitado demais, pela mudança e uma tosse seca que a acompanha até hoje. Isso tudo foi que me fez ver onde havia me metido, rsrs! Minha mãe me dizi

15. Educar: o maior desafio da maternidade!

Terapia iniciada, adaptação no trabalho e na escola feita, vida que segue. A esta altura minha filha já estava com um ano e meio e as coisas pareciam começar a dar certo... "só que não". Recebi a notícia de que minha bonequinha mordia os amiguinhos da sala de aula. Oi? Como assim? "Tipo" cachorro? Morri! Meu Deus! "Mãe, quando era criança mordia também? Tem caso na família desse comportamento? "(Tem, mas não citarei nomes... preservo minha vida, kkk) Gente, como isso?! Quando pensamos em filhos antes de ser mãe, na verdade, estamos associando-os às bonecas de nossa infância e não às crianças mal criadas que vimos ao longo da vida! Essa é a grande conclusão em que cheguei! "Sei... não é super genial, mas é digna de ser publicada!" Nunca imaginei: "Um dia terei uma filhinha linda que não me obedecerá, que morderá os amiguinhos da escola, fará birra para chamar minha atenção e outras coisinhas a mais..." Fala sério...  Imaginava

14. Terapia: iniciando o encontro comigo mesma

Terapia é coisa estranha! Primeiro piora tudo para bem depois ir ajudando a melhorar... Foram meses com feridas abertas, sangrando, raivosa (ok! Ainda sou isso um pouco). Hoje começo a desfazer os nós, prova disso: Este livro fofo! ❤ Junho de 2015, foi esta a data de meu pedido (apesar de sentir-me humilhada por isso) para meu marido deixar-me voltar na terapia. Tive que pedir por um motivo bem óbvio: não poderia pagar pelas sessões! 😑 Ele disse que faria isso por mim! 😍 Foi de todos, o melhor presente! Ainda preciso lembrá -lo disso todos os meses, mas ok! Ainda assim foi lindo! Porém como comentei logo a cima, o início é sempre doloroso demais! Relembrar os próprios erros, analisá-los com frieza é sempre tão difícil... mas vamos que vamos... Em minha primeira sessão já fui logo dizendo: "Não fui a mãe que deveria ter sido nos primeiros três meses de minha filha!" Trazia isso comigo... achava que não tinha dado a ela amor suficiente, senti-me, por isso, com uma faca c

13. Acostumei-me com a nova vida sem saber o que fazer com isso

A gente se acostuma com tudo, não é mesmo? Com o bom e o ruim! Eis uma das características mais bárbaras do ser humano: adaptação ao meio, ao novo, à mudança. Não fosse isso, não sobreviveríamos. O problema está no alto preço que pagamos por cada vez em que nos acostumamos... Estava já conformada com a volta ao trabalho. Sobrevivi, carregando todas as consequências cabíveis disso. O "leão" da vez agora era a ida da Bebela à escola. Um ano e quatro meses. Ela estava pronta? Eu estava? Já passou da hora? Era importante? Já entendi que será assim sempre! Tudo relacionado à maternidade não é natural... é sofrido por um mês, penoso, doído bem no fundo e... passa! Pasmem!  Penso que seja essa a razão de parecer natural para tantas mães. O sofrimento é passageiro e, nem ao menos nos recuperamos de um baque, já somos atropeladas por outro e outro e...é tudo sempre curto, mas intenso, agudo! Talvez a maioria das mães prenda-se ao "curto", eu, esquisita que sou, fi

12. Em busca de mim

Eu já disse que meu marido fora um dia a pessoa mais importante da minha vida? Já disse que somente em seu abraço é que me sentia segura?  Por isso é que me encontrei tão perdida... esperava que ao lado dele nada, nem ninguém, pudesse me atingir, para mim ele sempre seria uma fortaleza. Confiei a ele essa função. O problema é que novamente não o comuniquei sobre. Sempre a mesma atitude! Quando irei aprender? Por muito tempo tentei, através dele, conseguir a certeza que tanto precisava. Pensei que dele é que viria a segurança... custou para entender que somente eu, e mais ninguém, é quem tinha as senhas necessárias para abrir as portas que ainda estavam fechadas. Dediquei-me tantos anos da minha vida a tentar atender as expectativas das pessoas sobre mim e tinha tanta facilidade em relação a isto que achei, com convicção, que "perceber" a necessidade do outro era natural. Não era... como ser mãe também não... nessa vida nada é nato minha gente, tudo requer esforço por dem

11. Um ano: somos sobrevivemos

Um ano! Ah? Pois é... acabou o meu primeiro ano como mãe! E parece ter acontecido ontem o nosso encontro: eu e ela. Foram tantas as primeiras vezes vividas até aqui... o primeiro sorriso, o primeiro dentinho, o primeiro tombo, a primeira vez que engatinhou, "minhocou", rolou... primeiro passo! Primeira vez em que engasgou, o primeiro banho, a primeira troca, a primeira noite em que dormiu inteira, o primeiro passeio, as palminhas, os sorrisos, a papa doce e a salgada... a primeira vez em que acordei e dormi sem amamentar...  Pode haver amor maior e mais intenso? Não! Acho que essa deve ter sido minha primeira grande decepção nesta nova jornada. Sempre acreditei que o amor mais bonito era o que acontecia entre um homem e uma mulher por ser o único que envolve "querência". Amor de filho, irmão, mãe... nos são dados... o de marido não...a gente conquista gota a gota  ao longo de uma vida. Mas minha teoria caiu por terra no segundo em que vi minha filha. Doideira v