Antes de começar a escrever já deixo claro que falarei aqui minhas considerações de mãe, sem nenhuma pretensão de considerar-me certa. Minha primeira filhota, Bebela, chorou demais, demais por um mês e meio, quando nasceu. E foi justamente o que desencadeou a história que contarei. No início tinha aquela imagem doce, cultivada falsamente, da amamentação (já falei sobre isso em capítulos anteriores). Levava ao pé da letra tudo o que me era indicado pelos pediatras (tinha dois) e o banco de leite. A bebê ficava meia hora em cada peito, mais 20 min para arrotar e chorava, sem parar, após 40 min, às vêzes antes disso . Fazia de tudo para que parasse: trocava a fralda, dava colo, cantava, tentava distrair com brinquedos, colocava no sling, no berço, carrinho, mas nada adiantava, só sendo amamentada resolvia. Tudo o que diziam que aumentava o leite tomei... Na época, havia lido muito sobre não fazer do peito a solução para tudo na vida da bebê, pois estaria ensinando-a a descontar os
Comecei a escrever para sintonizar pensamentos e coração. Portanto, registro o que sinto, sem nenhuma pretensão de mostrar o que é certo ou errado neste novo papel assumido por mim, o de ser mãe!