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Mostrando postagens de julho, 2017

35. Pai: refúgio da princesa

Desde o primeiro capítulo deste blog, falo muito de mim, sobre a aventura que vivi com a chegada de minha boneca. As angústias, tristezas e fúria; momentos felizes, conquistas, descobertas e transformações... Conto o que senti e sinto nesse novo papel. Mas sempre sobre minha perspectiva. Já ouvi, por diversas vezes, das pessoas que amo e que acompanham esta leitura: "Nossa! Verdade que passou por tudo isso? Não dava para perceber..." E sempre respondo, as vezes sorrindo; outras, não: "É que disfarço bem!" Porém, pensando melhor, a verdade é que narro aqui um pedaço da minha vida, minha realidade, que, sim, é tão diferente da dos outros. Afinal somos únicos, certo? Diferentes na maneira de falar, andar, comer, dançar e, logicamente, pensar. A mesma experiência de vida para um, pode ser vivenciada por outro de modo diferente... Como quando observamos a mesma cena, cada um com seu smartphone em mãos, e tiramos fotos únicas. O meu olhar pairou sobre um ângulo

34. Existe mãe sem culpa?

Conversando, dia desses, com uma colega queridíssima, ouvi seu relato sobre ter deixado de dar atenção ao filhote (por estar terminando uma apresentação que faria) e o quanto lembrar disto estava deixando-a chateada. Ela explicou que logo em seguida à negação, voltou atrás, largou tudo o que estava fazendo e dedicou-se ao pequeno (um fofinho de sorriso encantador feito o da mãe). Mas nada a fez desculpar a si mesma por alguns dias. E quem nunca, né... Em minha última postagem, falei um pouco sobre o quanto culpei-me por tudo o que vivenciei com o início da maternidade... E como fui um carrasco comigo mesma. Então fiquei pensando: será que existe mãe sem a culpa? 🤔 Ou ela, a culpa, nasce juntinho de nossas crias? Sei não... O que posso afirmar é que todas as mamães que conheço carrega a "fulaninha" consigo. Como se tudo o que acontecesse fosse por algum erro ou falha nossa. Sem contar a sociedade machista em que vivemos que não só joga nas costas das mulheres a c