Pular para o conteúdo principal

36. Somos quatro 😍

Ok! Eu sei que falei, há um tempinho atrás, que não queria mais filhos. Mas disse também que meu marido nunca desistiu do segundo, não é?
Foi mencionado, além disso, sobre uma súbita vontade de recomeçar que senti, lembram-se? E de como estava feliz por sentir saudade de minhas memórias como mãe.
Soma-se a isso as orações de minha pequena pedindo irmãos ao papai do céu e... Bingo! Ele veio!
Não, não leu errado! Estou grávida MESMO! E feliz! Sem passar por nenhum procedimento, exames, hormônios, nada, nadica de nada!
No segundo mês sem o anticoncepcional! Do modo como pedi a Deus que fosse!
Já fazia um tempo que havia entregue meus medos para Ele. Ouvi de uma pessoa muito sabiá: "Quem é você para não querer, quem é seu marido para querer? Isso é plano de Deus! Confie!"
Confiei! Com todo meu coração e pensamento! "Se for para o bem de minha família, eu aceito! Estou pronta!"
Foram altas conversas com a mãe das mães! 
No dia 5 deste mês, às 18h, dentro da casa de minha irmã, senti passar por mim e concentrar em minha barriga uma energia inexplicável, acrescida de um perfume forte e bom de flor! Agora sei o que significa!
Obrigada, mãe querida! 







Comentários

  1. Ah, inesquecível esse dia, o cheiro de rosas, a energia de anjos... Como não agradecer todos os dias? Como não ter o coração invadido por um amor que transborda? Como não ser apaixonada pela vida? Como não acreditar em Deus? Em milagres, em anjos? NÃO TEM COMO! Pois vivenciamos, sentimos!!! E eis que sua entrega, minha amada irmã, teve resposta!!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário:

Postagens mais visitadas deste blog

63. Entregando os pontos

20 de novembro de 2019, uma quarta-feira: o dia amanheceu estranho. Estou cansada. Não cansada de "putz, que dia!". CANSADA de alma. Não respiro bem. Como se a vida me deixasse exausta, sabe. Mais discussões com a Bela. Não sabia, juro, que a teimosia da adolescência poderia chegar antes. Dirijo até a escola, apesar de meu corpo inteiro e pensamentos, pedirem o contrário. Começo a aula, vários alunos falam comigo ao mesmo tempo: primeiro branco  do dia (não consigo continuar, a voz, cansada, quase não sai, o ar também não). Não consigo retomar o conteúdo. Insisto! Medo. Estou perdendo o controle de tudo? Quarta aula do dia e mais um branco. Mente embaralhada. Preciso voltar para eu mesma, minhas filhas precisam de mim e eu também. Pressão na nuca, forte. O peito aperta, sufoca. O braço pesa. Minha cabeça não suporta mais informações. Saio no meio do período. Procuro um cardiologista. Após vários exames sou encaminhada para o psiquiatra. Dezembro: antidepressivos, depressão cr

64. Fênix

 Entregando os pontos? Jamais! Meu nome é Fernanda, sou de escorpião, filha de nordestino com Italiana e amo duas meninas. Nada me faz desistir!  Sim, é verdade que caio muitas vezes, mas para levantar ainda mais forte! Muito eu! Tenho duas lindas garotinhas, por elas encontro força. Não, não queria me submeter a medicação e seus efeitos colaterais... Mas o que não tem remédio, remediado está. Através do tratamento, vou permanecendo. Sem picos muito altos ou muito baixos. Apenas oscilando... Como onda sem espuma em mar tranquilo. Vou seguindo nesse vai e vem.  Descobrindo, pouco a pouco prazeres antes não vistos. Como se a vida ganhasse novas cores e sabores. Bem devagar vou experimentando tudo, redescobrindo uma alegria que ficava abafada pela doença.  Janeiro, fevereiro, março de 2020: é tempo de parar. #fiqueemcasa. De repente, o que era tão normal, fica estagnado. As mochilas são guardadas, uniformes amontoados. Os potes com nomes para o lanche perdem sentido. Deixa de existir a co

65. O trabalho invade a vida

Pandemia! Eis que tudo muda. Nunca vimos nada assim, capaz de paralisar o mundo! Foi tão anormal que as vezes ainda parece mentira.  Mas, não, não é mentira. Há um vírus forte o suficiente para desafiar a ciência e matar milhões de pessoas. E está em qualquer lugar.  2020: o ano que nos obrigou a sermos diferentes.Começou com carinha feliz, de esperança e muito trabalho. De repente, nos surpreendeu em proporções gigantescas e a vida pediu reinvenção.  A primeira coisa que mudou foi o trabalho, ele veio para dentro de nossas casas e, antes que nos déssemos conta, nossa intimidade foi escancarada.  Não deixamos de trabalhar, mas precisamos aprender um jeito novo. Sim, temos filhos! Sim, eles choram, se irritam e resistem como se quisessem gritar: "Não está certoooo! Não aqui, em nosso lar! Aqui você é nossa mãe!" Retrocesso total na luta das mulheres, altos índices de mães desempregadas: foram as primeiras, cujas cabeças rolaram. Foi escancarado o mundo patriarcal que se fingia