Acabei de assistir ao filme "Beleza oculta" e chorei de um tanto que pensei em parar e voltar a assistir em um outro dia... 😬
Não parei! Resolvi insistir! E foi lindo ver o final! Desde já o recomendo.
Já passa da meia noite e não consigo dormir... Percebi que tenho tanto a agradecer que perdi o sono.
Hoje, no início da noite, ouvi de meu marido que estava muito brava com ele e com a Bela. Ele disse isso com tanta paciência e com tanto carinho que senti na hora a necessidade de me desculpar...
Expliquei-lhe que não estava, mas sim, que era muito brava... E que precisava MESMO levar a vida com mais leveza. Ele tem razão, ele quase sempre tem... Preciso ser melhor...
Não melhor beirando o perfeito, lógico... Só melhor que ontem.
Aos poucos peças vão se encaixando e vou chegando mais perto de mim.
Pausa! Minha filha está chorando. Droga de pesadelos! Hoje quem morreu em seu sonho foi o papai, segundo um tal de moço do mercado... Noite sim, outra também, agora é isso: desde que o biso faleceu... Ela tem medo da morte 😔.
Ah! Minha pequena... Se soubesse que ela, a morte, entre todos os outros medos, é o menos pavoroso... "A mamãe está aqui, o papai também tudo passará!"
Vou dormir! E tentarei me lembrar mais do amor, do tempo e da morte, pois, de acordo com o filme, são as únicas certezas desse mundo. Pura verdade! No fim é isso mesmo: tanto desespero, tantos desencontros, para quê? O que vale a pena ser vivido e o que não vale?
Conversando esses dias com uma pessoa importante para mim ouvi: "Porque sempre deixamos problemas pequenos contaminar nossa vida com desespero e só entendemos que são insignificantes quando o problema verdadeiro chega? Porque não podemos simplesmente viver em paz sem ficar procurando pelo ruim?"
Pois é... Por quê?
Levarei comigo essa lição de vida: preciso parar com a mania de levar tudo tão a sério!
O meu medo, diferente do de minha Bela, é o de não fazer bem meu papel de mãe. De dizer sim, quando deveria usar um não. De tirar dela a oportunidade de ser forte, por super protegê-la...
E é um medo tamanho G! Tão grande que, as vezes, arranca de mim a delicadeza e a suavidade, os momentos mais bonitos...
Sempre fui perfeccionista. Como mãe, não seria diferente.
Mas por sempre ter sido, não significa que deva continuar, certo?
Se alguém aí tiver um caminho mais fácil para me indicar, avise, por favor...
Aliás! Seria tão bom que vocês que estão lendo esse Blog, falassem mais... Ficaria imensamente feliz e honrada em saber sobre o que estão achando das páginas e páginas escritas até aqui...
Minha Nanda, só viva, sei que não te dei exemplos fazendo, mas, ainda que tarde, estou tentando... Relaxe, não se preocupe tanto com o amanhã a ponto de não viver o hoje! Confie mais em você, em Deus... Relaxe, respire, não se cobre tanto e se permita quebrar regras...
ResponderExcluirObrigada, Tata!
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